Uma estrela não dura para sempre, apesar de na escala de tempo de uma vida humana as estrelas nos parecerem imutáveis, pois têm durações que podem variar entre alguns milhões e milhares de milhões de anos. A energia irradiada por uma estrela é produzida por reacções de fusão nuclear, em que de átomos de hidrogénio dão origem a um átomo de hélio. Quando o hidrogénio se esgota, o núcleo da estrela contrai-se para aumentar a sua temperatura, iniciando então a fusão do hélio. As camadas exteriores da estrela são expelidas e o raio da estrela aumenta até 50 vezes, enquanto a sua temperatura diminui; passa então a ser uma gigante vermelha. Para uma estrela como o Sol, depois de esgotado o hélio, o núcleo vai arrefecendo e contraindo-se continuamente, dando origem a uma estrela densa e muito pouco brilhante, a que se dá o nome de anã branca. À sua volta, durante 10 000 a 50 000 anos, permanece o invólucro de gás expelido uma estrutura erradamente denominada nebulosa planetária por William Herschel no século XVIII, por se assemelhar a um planeta nos telescópios da época.
Nebulosa da Hélice (NGC 7293) Credit: NASA, ESA, C.R. O'Dell (Vanderbilt University), M. Meixner and P. McCullough (STScI)
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