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Europeus dependem da imigração para sustentar a natalidade

DEMOGRAFIA

Apesar dos esforços dos grandes países europeus para aplicar políticas de incentivo à natalidade, a maior parte deles depende da imigração para inverter o declínio demográfico observado nos seus territórios.
A Alemanha, o país mais populoso da Europa, com 82,5 milhões de habitantes, regista desde 1991 um número de mortes superior ao dos nascimentos, mas conseguiu manter um nível positivo até 2004 graças ao superavit migratório.
O fenómeno repete-se na Grã-Bretanha, o terceiro país mais povoado da União Europeia, depois da Alemanha e da França. Até ao final da década de 90, o balanço natural (nascimentos menos mortes) era a principal causa de crescimento demográfico. Porém, desde então, este tem vindo a ser impulsionado pela imigração.
Em 2005, a Espanha ultrapassou o tecto dos 44 milhões de habitantes graças à natalidade impulsionada pelos imigrantes estrangeiros.
Em Itália, entre 1999 e 2004, a percentagem de nascimento de crianças estrangeiras em relação ao total de nascimentos passou de 3,9 por cento para 8,6 por cento.


  
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Edição:

N.º 154
Ano 15, Março 2006

Autoria:

AFP
Agence France-Presse
AFP
Agence France-Presse

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