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Breves

Cidades mais conservadoras dos EUA são brancas
  
O abismo político nos Estados Unidos entre liberais e conservadores reflecte uma crescente divisão racial, de acordo com um estudo divulgado em Agosto.
As cidades mais conservadoras dos Estados Unidos têm uma maioria de população branca e as mais liberais possuem as maiores comunidades afro-americanas, informou o «Bay Area Center for Voting Research» da Califórnia.
A investigação classificou Provo, no estado de Utah, como a cidade mais conservadora, com 86 por cento dos seus eleitores a apoiar, nas últimas eleições, George W. Bush. Provo tem uma população constituída quase só por brancos e é sede da Mormon church's Brigham Young University, a maior instituição de ensino de fiéis da igreja Mormon no país.
Detroit, que possui uma população predominantemente afro-americana, está no topo da lista das cidades mais liberais, seguida por Gary, Indiana, Berkeley e a capital da nação, Washington.
«Detroit e Provo são o exemplo da polarização política, económica e racial dos Estados Unidos» afirmou o centro num comunicado à imprensa.
A investigação confirmou a reputação do Texas, estado-natal de Bush, com três cidades entre as cinco mais conservadoras. Lubbock e Abilene em segundo e terceiro respectivamente, e Plano que aparece como a quinta cidade mais conservadora.
Os resultados contrariaram o pensamento convencional que dizia que as cidades universitárias de maioria branca representavam os pontos mais liberais do mapa, disse Alderman.
Os resultados do estudo foram "desanimadores", disseram os pesquisadores. «A grande divisão política na América de hoje não é de vermelhos e azuis, norte e sul, costas norte e sul, litoral e interior, ou até mesmo ricos e pobres ? agora é claramente entre brancos e negros,» afirmou o centro.

Exposição de cadáveres plastificados em museu causa polémica na Flórida
  
Uma exposição de cadáveres plastificados causou grande polémica entre uma junta reguladora estatal e os seus organizadores, que decidiram inaugurá-la em Agosto antes do previsto e sem que se chegasse a um acordo sobre as divergências.
A Junta Anatómica Estatal, que tem jurisdição sobre o uso de cadáveres para fins médicos e educativos na Flórida, rejeitou na véspera a realização da mostra, questionando o valor educativo de corpos plastificados em poses de movimento.
Além disso, pediu aos organizadores da exposição, da Premier Exhibitions, de Atlanta (sudeste), que entreguem provas de consentimento das famílias dos mortos para a exibição dos corpos.
Os organizadores da mostra, inaugurada no Museu de Ciências e  Indústria de Tampa (oeste), disseram que a manterão aberta e que qualquer tentativa de paralisá-la irá parar à Justiça.
A exposição, intitulada «Bodies», é composta por 20 corpos e mais de 200 órgãos plastificados provenientes da China, onde cumpriram todos os requisitos para serem usados com fins públicos, já que não foram reclamados pelos seus familiares.
Duas horas depois de aberta a exposição, mais de 500 pessoas haviam entrado no museu, interessadas em espreitar de perto o interior do corpo humano. 

Um estudante escocês de 11 anos foi assassinado depois de desaparecer da escola

Rory Blackhall, o estudante escocês de 11 anos que desapareceu da sua escola depois de a mãe o ter deixado diante dela, foi vitima de assassinato, anunciou a polícia do Condado Escocês de West Lothian.
O corpo da criança foi encontrado dias depois. Estava vestido e escondido a cerca de um quilómetro da sua escola. Segundo a investigação, a criança foi sufocada.
Mais de 70 agentes da policia continuam a trabalhar no local procurando, sobretudo, a mochila que a criança transportava quando foi deixada na escola.

Em França escolas organizam a semana escolar de quatro dias

No início deste ano lectivo, muitas escolas francesas propõem-se organizar a semana lectiva em apenas 4 dias. O ministro da educação nacional, Gilles de Robien, disse que não tem «a intenção de generalizar a semana de quatro dias». Para o ministro, «não é papel da educação nacional decretar a generalização [da semana de quatro dias]». «É em cada escola que se deve decidir, se houver consenso entre pais, professores e município», então, muito bem, acrescentou.

Professora é presa na Grã-Bretanha por fazer sexo com aluno adolescente
  
Uma professora de 32 anos de uma escola da região central da Inglaterra foi condenada a 15 meses de prisão em 15 de Agosto após ter admitido que manteve relações sexuais com um seu aluno com metade da sua idade.
Casada e mãe de dois filhos, Hannah Grice passou a fazer parte de uma lista oficial, por 10 anos, de autores de agressões sexuais, depois de se reconhecer culpada de duas acusações de atentado ao pudor contra um adolescente, que à época dos factos tinha entre 14 e 15 anos.
No tribunal de Cannock, Inglaterra central, os advogados do adolescente - cujo nome não foi divulgado por ele ser menor - disseram que ele desenvolveu uma "paixão de colegial" por Grice em Março de 2003.
Depois de um período em que apenas se beijavam e abraçavam, eles começaram a ter relações sexuais três ou quatro vezes por semana, só parando em Maio de 2004.
 "A prisão é o melhor lugar para ela", disse a mãe do jovem. Já o marido de Grice, que trabalha em turnos irregulares, colocou em dúvida o que chamou de «fantasias» do jovem estudante. "Como tinham oportunidade para se encontrarem três ou quatro vezes por semana?", perguntou.

Professora é presa nos EUA por ter relações sexuais com aluno menor
  
Uma escultural professora de educação física americana, uma loira de 28 anos, vai passar nove meses na prisão por ter mantido relações sexuais com um aluno de 13 anos, informou dia 11 de Agosto a imprensa local.
Pamela Rogers, uma loira descrita como "absolutamente sublime" pelo comissário local do Tenesse (sul dos EUA), admitiu os factos para escapar a um processo no qual poderia ser condenada a entre 2 e 16 anos de prisão, adiantaram as autoridades à France Press.
Pamela admitiu ter mantido relações sexuais com o adolescente: na sala de aula, em sua casa e na do próprio jovem.
Os pais do menor hospedaram-na por um tempo na sua casa, por causa dos seus problemas conjugais. "Os pais não tinham a menor idéia do que acontecia (...) Confiavam completamente nela, pensavam que ela queria transformar o seu filho no melhor jogador de basquete do Estado", explicou o promotor à imprensa.
O juiz proibiu Pamela de entrar no colégio durante oito anos depois do cumprimento da sua sentença de prisão. A professora também foi proibida de dar entrevistas ou de ganhar dinheiro com a história


  
Ficha do Artigo
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Edição:

N.º 149
Ano 14, Outubro 2005

Autoria:

José Paulo Serralheiro
Professor e Jornalista. Director do Jornal a Página da Educação.
José Paulo Serralheiro
Professor e Jornalista. Director do Jornal a Página da Educação.

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