O ANALFABETISMO
Segundo dados da Organização Árabe para a Educação, Ciência e Cultura (ALECSO), organismo com sede em Tunis, o número de analfabetos tem vindo a crescer no mundo árabe, onde 35,6% da população não sabe ler ou escrever. Apesar de a taxa de analfabetismo ter vindo a diminuir nas últimas décadas, o número absoluto de analfabetos entre os maiores de 15 anos está a aumentar e passou de 50 milhões (73%) em 1970 para 61 milhões (48,7%) em 1990. Este ano o número total deverá atingir os 70 milhões. Os mais afectados são as mulheres, que registam uma taxa de 46,5% de analfabetismo. O fenómeno afecta o conjunto da região, mas os países com forte densidade demográfica são particularmente atingidos, como é o caso do Egipto, Sudão, Argélia, Marrocos e Iémen. Os mais bem situados entre os 21 membros da ALECSO são os países pequenos, dotados de recursos, como os Emiratos Árabes Unidos, Qatar, Bahrein, Kuwait, e a Palestina, que apesar de não beneficiar de uma situação favorável possui um nível de literacia equivalente a estes países.
|