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Brasil quer castelhano como segunda língua

O ministro da Educação brasileiro, Cristovam Buarque, quer tornar o castelhano na segunda língua do ensino oficial daquele país. Para concretizar esta medida, Buarque espera poder recuperar um projecto de lei sobre o ensino do castelhano, arquivado na legislatura de Fernando Henrique Cardoso, que preconizava a existência da língua de Cervantes nas escolas do ensino médio (ensino básico obrigatório) como uma disciplina opcional. No entanto, Buarque depara-se com um problema para fazer avançar este projecto: a falta de professores especializados e os escassos recursos do ministério.
Mas nem esta contrariedade parece demover a vontade do ministro. "Queremos que o ensino do espanhol seja implantado em 2006", assegurou na véspera de uma viagem a Espanha, onde se iria reunir com o presidente da Xunta da Galicia, Manuel Fraga Iribarne, e a ministra da Educação do governo central, Pilar del Castillo. A reunião com a sua homóloga espanhola, garantiu, teria como único objectivo "comentar" o projecto e não servir como meio de angariar verbas. "Teremos de saber fazê-lo com os nossos próprios recursos", afirmou a esse propósito.


  
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Edição:

N.º 123
Ano 12, Maio 2003

Autoria:

AFP
Agence France-Presse
AFP
Agence France-Presse

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