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dia-a-dia

31.08
Portugal está menos qualificado

O crescimento das habilitações da população empregada portuguesa foi negativo entre 1995 e 2000. Esta tendência verifica-se em particular no segmento das altas qualificações, onde se registou um decréscimo de 4,2%. Nos estratos das médias e bancas qualificações também se nota o mesmo comportamento, com diminuições dos níveis qualificacionais de -0,9% e -1,6%, respectivamente. Ou seja, em geral, a grelha de competências da força de trabalho nacional manteve-se praticamente inalterada.

03.09
Patrões querem gerir verbas

A Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) vai convocar todas as associações patronais envolvidas na gestão de centros protocolares de formação profissional a fim de concertarem posições. Em última análise, os representantes querem gerir directamente as verbas destinadas à formação profissional, cerca de 85 milhões de euros por ano, que provêm das contribuições que as empresas e os trabalhadores fazem para a segurança social e do Fundo Social Europeu.

04.09
Professores sem alunos custam 300 milhões

São quase 10 500 os professores que, embora pertençam ao quadro do Ministério da Educação e recebam salário, não darão aulas no ano lectivo que vai começar. A tutela fez as contas e chegou à conclusão de que este « desperdício» custa ao Estado 300 milhões de euros (60 milhões de contos) por ano, mais do que o deficit registado no próprio ministério.

12.09
Manuais mais caros

A cada ano, comprar livros é um verdadeiro rombo no orçamento das famílias. Este ano, os manuais do 7º ano custam cinco euros mais do que no ano passado. Isto porque o ano de 2002 é o ano em que os manuais foram trocados e os editores aproveitaram a ocasião para aumentar os preços. No entanto, a Direcção Geral do Comércio e Concorrência (DGCC) estipula que os livros sofram um aumento máximo de 12,6 por cento a cada quatro anos, o que não é o caso. Aliás, a DGCC diz que os preços aumentaram 70 por cento nos últimos quatro anos.

13.09
"Ranking" vai à universidade

Pedro Lynce quer que as universidades e institutos politécnicos portugueses sejam avaliados e classificados. O ministro do Ensino Superior afirma que, embora não tenha como preocupação criar rankings, quer esclarecer os jovens e o público em geral sobre a qualidade das instituições, o que siginifica ainda a publicitação dos resultados da avaliação das universidades.

13.09
Quebra de produtividade dá despedimento

O ante-projecto do Código do Trabalho vai passar a contemplar um alargamento do conceito de despedimento com justa causa. O documento elaborado pela equipa do ministro Bagão Félix prevê que a redução da produtividade do trabalhador passe a ser motivo para a cessação do contrato de trabalho por parte da entidade trabalhadora.

16.09
Oferta de ensino cada vez mais do lado privado

O sector privado está a ganhar cada vez mais terreno no sistema de ensino não superior, em termos de oferta. Um movimento que não é acompanhado pelo crescimento da procura. O número de estudantes por colégio diminui este ano 6,6%, enquanto que o número de estabelecimentos de ensino privado nos níveis básico e secundário cresceu 7%, no último ano.

17.09
Barroso diz que Governo não é agência de emprego

Durão Barroso, afirmou ontem que «o Ministério da Educação não é uma agência de emprego de professores». Na sessão de inauguração da Escola Básica 2/3 de Albarraque, onde foi recebido pelo protesto de uma delegação da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), o primeiro-ministro afirmou que não se pode garantir o vínculo a todos os professores recém-formados, justificando que o dinheiro dos contribuintes não chega para todos».

19.09
Professores contra Moral

Onze associações de professores estão contra a eventual integração da Educação Moral e Religiosa na carga curricular obrigatória de 25 horas semanais no 1.° ciclo do ensino básico. Esta obrigatoriedade, salientam, é contrária ao estatuto de área opcional e ao carácter laico do ensino público, estabelecido na Constituição Portuguesa.

20.09
Ano lectivo 2002/2003 - Regresso às aulas

Para os jovens pré-universitários portugueses, a escolha do curso a seguir tem cada vez mais a ver com o factor dinheiro e cada vez menos com o sonho. Para muitos alunos, preocupados com o fantasma do desemprego, o que interessa saber é "Quais as profissões que estão a dar"

20.09
30 mil abandonam a escola

Todos os anos, cerca de 30 mil alunos abandonam os estudos, sem completar a escolaridade obrigatória. Os números são adiantados pelo relatório anual do Programa para a Eliminação da Exploração do Trabalho Infantil e reconhecido, em 2001, pelo Ministério da Educação.

21.09
Escolas de Braga só vão ter 50 dos 500 funcionários que precisam

Dos cerca de 500 novos funcionários não docentes que o Centro da Área Educativa (CAE) de Braga necessitava para dar resposta aos pedidos feitos pelas 1250 escolas do distrito,só 50 vão ser efectivamente contratados.

23.09
Alunos desmotivados para aprender

A maioria dos alunos, dos 6 aos 16 anos, não sente interesse nem motivação para as aulas logo desde o início do ano lectivo. A indiferença prolonga-se, na maioria dos casos, até ao fim das aulas, resultando em insucesso escolar, revela um estudo agora divulgado pelo Instituto da Inteligência.

26.09
Pagar para estudar

Os estudantes que queiram frequentar o ensino recorrente vão ter que pagar um pouco mais do que os habituais 3,15 euros. Esta é uma medida tomada a fim de diminuir o elevado número de ausências dos alunos registado no ensino nocturno. Assim, se um estudante se inscrever no ensino básico, ao nível da escolaridade obrigatória, terá de pagar no primeiro ano 10 euros para a matrícula e 5 euros por inscrição em cada bloco de unidades.


  
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Edição:

N.º 116
Ano 11, Outubro 2002

Autoria:

Redacção

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