dia 23 de Maio 2001
Abriu a Feira do Livro no Porto. Tem café literário.
Está instalado no espaço deixado pelas editoras que não
estão presentes. Divergências cujo verdadeiro sentido não
alcancei.
Gostei do lançamento dos selos alusivos ao Porto 2001.
E do grande destaque para a "Rosa do Mundo - 2001 Poemas Para o Futuro" da "Assírio
& Alvim".
dia 02 de Junho 2001
Fui a Oliveira de Azeméis, ao aniversário do
jornal "A Voz de Azeméis". Retive uma pequena intervenção
do jornalista Júlio Roldão que estava lá a apresentar um
livro do jornalista Manuel Dias. Ambos do Jornal de Notícias.
Roldão disse que "neste tempo de embriaguês audio-visual,
assumida, provocatoriamente, sem que uma cultura bibliográfica estivesse
minimamente consolidada, os discursos libertadores começam a ser um exclusivo
de alguns livros e a fugir das páginas dos jornais".
Mas disse também que o JN "ainda é manifestação
do neo-realismo português" (sic) e citou Fernando Pessoa garantindo que
ele teria dito que o jornalismo (?) pode ter "a força das artes visuais
e a força da literatura, por de facto ser literatura."
O livro de Manuel Dias chama-se "Portugueses no Mundo" e é
constituido por uma série de histórias da emigração.
dia 04 de Junho 2001
Soube que ontem morreu, em Lisboa, Manuel Hermínio Monteiro.
Tinha 48 anos e "a arte de falar de livros e o desejo de editá-los",
como li no Público. A ele se deve a publicação de "Rosa
do Mundo - 2001 Poemas Para o Futuro". Era o editor da Assírio &
Alvim. Gostava muito de viver - leio no Público - mas um cancro matou-o.
João Rita
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