O Sindicato dos Professores da Grande Lisboa anunciou que vai processar o Ministério da Educação e Ciência por mau uso de dinheiros públicos, proteção ilegítima de interesses e não respeitar a legislação.

O SPGL dá como exemplo dois colégios privados das Caldas da Rainha a que estarão a ser atribuídas turmas que teriam lugar em escolas públicas. O sindicato adianta que o ensino público no concelho tem capacidade para 162 turmas, mas lembra que no último ano letivo foram atribuídas às escolas públicas apenas 150. Por outro lado, dois colégios com contrato de associação (ambos do grupo GPS) funcionaram com 56 turmas.

Segundo António Avelãs, “logo que seja conhecida a distribuição exata de turmas, vamos avançar com um processo que terá incidência jurídica e política, porque é preciso mobilizar todos os meios em defesa da escola pública”.