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Salários dos professores portugueses entre os mais afetados na europa

Um relatório divulgado pela Comissão Europeia sobre os salários e subsídios dos professores e diretores de escolas na Europa, em 2011/2012, revela que os professores portugueses estão entre os docentes europeus cujos salários foram mais afetados pela crise económica.

O relatório, elaborado pela rede Eurydice, adianta que por causa da atual situação económica 16 dos 32 países analisados reduziram ou congelaram os salários dos professores. Os professores mais afetados pelas medidas de austeridade são os docentes da Eslovénia, Espanha, Grécia, Irlanda e Portugal, onde os salários dos professores foram reduzidos e o pagamento dos subsídios de férias e de Natal foi suspenso.

O documento refere ainda que o salário máximo dos professores com maior antiguidade é, regra geral, duas vezes superior ao salário mínimo dos recém-chegados e são necessários, em média, 15 a 25 anos para atingir o salário máximo. Portugal está acima desta média, pertencendo ao grupo de países onde “são necessários 34 anos ou mais para alcançar o salário máximo”. No mesmo grupo situam-se Espanha, Itália, Hungria, Áustria e Roménia.

A rede Eurydice analisou a situação salarial em 32 países e incluiu os professores com horário completo e habilitação própria e os diretores de estabelecimentos de ensino.


  
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