A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) promove um ciclo de debates, exclusivo para sindicalizados nos sindicatos da Fenprof, que vai decorrer em videoconferência, do final de janeiro ao final de abril.

O curso de formação, que é certificado pelo conselho científico-pedagógico da formação contínua de professores, pretende dar a conhecer metodologias ativas; integrar as tecnologias digitais na sala de aula; reconhecer e valorizar a diversidade do ser humano; minimizar as desigualdades; sensibilizar os docentes para a prática da defesa da paz; e valorizar a profissão docente e reconhecer os deveres e direitos da profissão.

O primeiro debate, que se realiza a 29 de janeiro, é dedicado às metodologias ativas. Sandra Cardoso (Academia do Plano Nacional das Artes) apresenta ‘Metodologias/Aprendizagens Ativas: haverá outra forma de pensar a Educação no século XXI?’, Carlos Neto (Faculdade de Motricidade Humana, Universidade de Lisboa) vai falar sobre ‘Educação Ativa, Autonomia e Participação’, e Rosa Doran (Núcleo Interativo de Astronomia e Inovação em Educação) apresenta ‘Estudantes com o Universo nas mãos’.

O segundo debate, a 12 de fevereiro, tem como tema ‘Tecnologias e Educação – Que mediação?’ e apresenta as sessões: ‘Tecnologia e bem-estar: na sala de aula e para além dela’, por Francisco Simões (CIS-ISCTE); ‘Mais vale um livro na mão do que dois no digital?’, por Fabíola Cardoso (professora); e ‘Maquinaria, pensamento e comportamento: IA na sala de aula’, por Jorge Amorim (formador, professor e investigador).

‘Dar voz à comunidade educativa’ é o tema do terceiro debate, a 26 de fevereiro, que vai contar com os oradores: Mariana Carvalho (CONFAP), com ‘Revisão do modelo de autonomia e gestão das escolas: a perspetiva dos pais e encarregados de educação’; Tiago Antunes (Movimento Voz aos Estudantes), com ‘Os estudantes exigem mais democracia nas escolas!’; e Lurdes Ribeiro (dirigente sindical do STFPSN), com ‘O papel do pessoal não docente no funcionamento das escolas’.

Segue-se o quarto debate, a 12 de março, dedicado à educação antirracista. Vai contar com os oradores: Danilo Cardoso (Grupo EducAR), com ‘O que (não) aconteceu na Década Internacional dos Afrodescendentes (2015/2024) em Portugal? Breve panorama para políticas urgentes’; Isabel Menezes (Centro de Investigação e Intervenção Educativas – U. Porto), com ‘Cidadania e Educação Antirracista: entre as recomendações e as práticas’; e Mamadou Ba (SOS Racismo), com ‘“Currículos Brancos” em escolas de todas as cores? O que podemos fazer para combater os estereótipos’.

O quinto debate, a 26 de março, propõe-se a ‘educar para a paz em tempo de guerra e conta com Ilda Figueiredo (Conselho Português para a Paz e Cooperação), com ‘A cultura da Paz e a importância da Educação para a Paz’; João Jaime Pires (Escola Secundária de Camões), com ‘Guerra e Paz’; e Mariana Avelãs (professora e mestre em Literatura Irlandesa), com ‘Pela Paz... mas que Paz?’.

Segue-se um debate dedicado à diversidade e inclusão, a 23 de abril, com Paula Lage (professora), com ‘Educação para a sexualidade e os afetos: trilhos de Diversidade e Inclusão’; Ana Mansoa (Centro Padre Alves Correia), com ‘Acolher, proteger, promover e integrar’; e Jorge Pina (Associação Jorge Pina), com ‘Onde há vontade, Não há limitações’.

O último debate, a 30 de abril, tem como tema ‘Educador/Professor: profissão em extinção ou ainda de futuro?’ e vai contar com a participação de Assunção Flores (Universidade do Minho), com ‘Vale a pena ser Professor?’; David Edwards (secretário-geral da Internacional da Educação), com ‘O futuro da profissão docente – desafios à escala mundial’; e António Sampaio da Nóvoa (professor), com ‘Professor: profissão em extinção ou (ainda) de futuro?’.

A abertura e o encerramento do ciclo de debates vai contar com a participação de Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof. Todas as sessões decorrem entre as 17h e as 20h.

Mais informações em www.fenprof.pt/ciclo-de-debates-2025.