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Fórum iberoamericano reforça laços entre Cidades Criativas

Quatro países, 16 Cidades Criativas, mais de 30 oradores e mais de 200 participantes. Estes são os números da segunda edição do Fórum Iberoamericano de Cidades Criativas, que decorreu entre os dias 28 e 31 de outubro, no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco.

Ao longo de quatro dias, o evento fortaleceu a cooperação e a troca de conhecimentos, reforçou os laços e as parcerias estratégicas, e promoveu uma autêntica partilha de culturas e experiências, com o objetivo comum de elevar a Rede de Cidades Criativas da UNESCO a um reconhecimento cada vez mais significativo.

Dez cidades portuguesas fazem parte da Rede Mundial de Cidades Criativas da UNESCO, entre as quais Óbidos, Idanha-a-Nova, Caldas da Rainha e Leiria, que marcaram presença no fórum iberoamericano.

As cidades que integram a rede comprometem-se a partilhar experiências, conhecimentos e boas práticas, e a desenvolver parcerias que envolvam setores públicos e privados, associações, comunidade civil, bem como organizações e instituições culturais. Esta rede abrange sete áreas distintas: artesanato e artes populares, design, cinema, gastronomia, literatura, media artes e música.

Ana Carla Reis, especialista em Cidades Criativas, destacou três pilares para se alcançar o estatuto de Cidade Criativa: “O eixo da inovação, com a busca constante por soluções para superar desafios; o eixo das conexões, que envolve a colaboração entre o setor público, o privado e a sociedade civil; e, finalmente, o eixo da cultura, que inclui tanto as expressões artísticas quanto o espírito próprio da cidade.” E acrescentou: “As cidades precisam de se reinventar continuamente, o que constitui o maior desafio e objetivo principal.”

Por seu lado, Hélder Henriques, vice-presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, lembrou a importância do bordado de Castelo Branco como argumento central na candidatura à UNESCO, mas sublinhou a necessidade de ir mais além. “Temos de envolver todas as artes e artesãos, criando um projeto que seja coletivo e pertença à comunidade. Ser uma Cidade Criativa implica grandes responsabilidades, como a preservação e valorização da tradição”, frisou, em nota de imprensa.


  
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