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Mais docentes em greve do que em março

Um número muito elevado de escolas estiveram hoje encerradas em todo o país, desde jardins de infância a estabelecimentos de Ensino Superior. A participação dos educadores e professores na greve geral mereceu, por isso, um louvor da direção do Sindicato dos Professores do Norte (SPN/Fenprof), que recusa “o retrocesso que o Governo pretende realizar ao nível dos direitos profissionais e das condições de trabalho nas escolas” como parte da solução para a crise.

A adesão dos docentes “foi muito acima da verificada na última greve geral, duplicando e triplicando em muitos casos o nível de participação”, anunciou a Federação Nacional dos Professores. “Se os docentes se manifestaram contra o desemprego, as reduções salariais, os roubos nos subsídios, o agravamento dos horários de trabalho ou a degradação das condições de trabalho nas escolas, nesta greve esteve também muito presente a contestação às políticas de destruição das funções sociais do Estado que se repercutem de forma violenta na Educação e, em particular, na Escola Pública”, refere um comunicado da Fenprof, que denuncia o facto de as escolas terem recebido um despacho do Ministério da Educação e Ciência “que as impede de fornecer os dados de adesão”.

PÁGINA, 14.11.2012


  
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