O Ministério da Educação e Ciência não se compromete com o fim ou manutenção das quotas no modelo final de avaliação de professores. Mas garante que a proposta está aberta às “mais-valias” dos sindicatos.
“Não existem, porque estamos numa ronda negocial, questões fechadas. É um documento aberto e evolutivo”, afirmou ontem João Casanova de Almeida aos jornalistas depois de concluir dois dias de negociações sobre o modelo de avaliação de desempenho docente.
Questionado sobre as quotas de classificação, que as maiores organizações sindicais rejeitam, o secretário de Estado não se quis comprometer com nenhuma tomada de posição, frisando que “não é o momento adequado para poder dizer aquilo que está ou não assente porque este processo só se encerra no dia 09 de setembro”.
“Percebo que o fim das quotas ou a manutenção das quotas seja uma questão mais ou menos importante para uns ou para outros, mas compreendam que ainda estamos numa fase negocial", reiterou citado pela agência Lusa.
João Casanova de Almeida garantiu que nos dias 29 e 30, quando sindicatos e Governo se voltarem a sentar à mesa, o executivo terá pronto "um documento diferente" do que está em discussão, com "tudo aquilo que parecer uma mais-valia" entre as sugestões feitas pelas organizações sindicais. “Não existem questões fechadas”, concluiu.
a Página 24-08-2011
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