GUERRA
A Organização da Conferência Islâmica (OCI) exigiu em 16 de Julho o fim "imediato da agressão" israelita ao Líbano, advertindo que a ampliação do conflito acentuará o extremismo religioso e o terrorismo islâmico. Num comunicado difundido na sede da organização, em Jidá, o secretário-geral da OCI, Ekmeleddin Ihsanoglu, pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que "assuma a sua responsabilidade política e moral para deter imediatamente o derramamento de sangue e a destruição" no Líbano. O prosseguimento das hostilidades entre Israel e o grupo Hezbollah libanês "conduzirá a uma ampliação do conflito e envolverá outras partes, ameaçando enormemente a paz e a segurança internacionais". "Isto resultará (...) num crescimento do extremismo e do terrorismo no mundo, o que não interessa a ninguém neste momento em que a região do Médio Oriente precisa de tranquilidade", destaca o comunicado. O presidente egípcio, Hosni Mubarak, disse hoje que Israel não sairá ganhando "esta guerra" que, na sua opinião, aumentará a inimizade dos árabes. Em declarações à agência Mena, Mubarak pediu um "cessar-fogo imediato" e afirmou que Israel deve "parar com a morte de civis libaneses indefesos e com as destruições". Egipto e Jordânia são os únicos dois países árabes que firmaram acordos de paz com Israel.
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