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?O livro é uma mulher?

Alguns jornais, como o francês ?La Croix?,  reservam lugar certo para as crónicas, esse género de transição entre o jornalístico e o literário. No caso deste jornal católico francês, o sítio da crónica é o canto inferior direito da última página, ou seja, formalmente o último (mas não o menos importante) espaço de cada edição. Ali colocado ?in extremis?, se sobrar espaço das notícias.
O ?Diário de Coimbra? não tinha (e creio que ainda não tem) espaço habitual para crónicas. E, no entanto, foi neste jornal que li, em tempos há muito idos, uma das raras crónicas que recortei para a memória. Não recordo o autor, embora saiba que se trata de alguém que só ocasionalmente colaborou em jornais, mas lembro o título ? ?o livro é uma mulher?.
A crónica girava em torno de uma acção de venda directa de livros, protagonizada por uma  jovem que, em cada venda, conquistaria determinada quantidade de pontos com vista a um total final que lhe garantiria o acesso a uma bolsa de estudo... Troca directa. A jovem vendia livros e o editor/patrão para quem ela trabalhava pagar-lhe-ia os estudos, se e quando atingisse o valor previamente acordado.
Os livros, mesmo vendidos por uma jovem e atraente mulher,  sempre foram indispensáveis aos estudos. Daí que seja de apelar a que se visite a feira dos mesmos, em Lisboa (Parque Eduardo VII) e no Porto (Pavilhão Rosa Mota) até às antevésperas do Campeonato Europeu de Futebol.


  
Ficha do Artigo
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Edição:

N.º 135
Ano 13, Junho 2004

Autoria:

João Rita
Jornalista, Porto
João Rita
Jornalista, Porto

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