Página  >  Edições  >  N.º 121  >  ?Ensino on-line uso da tecnologia como alavanca. As sete melhores práticas.?

?Ensino on-line uso da tecnologia como alavanca. As sete melhores práticas.?

?Métodos, Técnicas e Reflexões Sobre o Ensino On-line?

Um dos principais problemas no momento da preparação de um curso on-line é a escolha da tecnologia adequada. No sentido de ajudar nessa escolha, gostaríamos de partilhar, algumas reflexões  sobre o artigo intitulado  ?Implementing the Seven Principles: Tecnology as Lever? da autoria de Chickering e Ehrman. Este artigo aponta sete princípios referentes a ?Boas Práticas? que permitem utilizar da melhor forma os computadores, o vídeo e as telecomunicações no ensino on-line, funcionando a tecnologia como alavanca para o sucesso do ensino on-line.

AS SETE MELHORES  PRÁTICAS PARA O ENSINO ON-LINE


Princípios


Reflexões

 

 

1º As Boas Práticas encorajam os contactos entre os estudantes e os professores

 

As tecnologias de comunicação que fomentam a comunicação com os professores, são úteis pois permitem a resolução rápida de problemas colocados pelos estudantes. As tecnologias devem também promover o contacto e interacção entre os estudantes, possibilitando maximizar uma das vantagens dos cursos on-line: a flexibilidade temporal e geográfica. O que se pode traduzir através da frase ?use e abuse do correio electrónico?.

 

 

2º As Boas Práticas desenvolvem a reciprocidade e a cooperação entre os estudantes

 

Assume-se que a eficácia da aprendizagem se relaciona com a colaboração entre pares, diminuindo-se a competitividade e o individualismo. Este tipo de ensino promove o ?Collaborative Learning?.

A tecnologia deve facilitar a discussão em grupo.

 

 

3º As Boas Práticas utilizam técnicas ?activas? no processo de aprendizagem

 

Assume-se que os estudantes não aprenderão muito se apenas se limitarem a ir às aulas (ensino presencial) ouvirem os professores e memorizarem as matérias.

Os estudantes podem ter um papel activo nas suas aprendizagens. No ensino on-line utilizando determinados suportes tecnológicos, os estudantes fazem parte do processo de aprendizagem. Não são agentes passivos, mas sim activos. Podem consultar bibliotecas ou simular situações reais, intervindo directamente no processo de produção de conhecimento.

A tecnologia deve permitir simulações de situações reais.

 

4º As Boas Práticas proporcionam um rápido feedback

 

 

Rapidamente, via correio electrónico, por exemplo, os estudantes podem esclarecer uma dúvida ou colocar uma questão aos professores/tutores.

 

 

5º As Boas Práticas consideram importante a definição de prazos para a conclusão de tarefas

 

 

É importantes os estudantes saberem gerir o seu tempo e cumprir prazos. As novas tecnologias podem ajudar a concluir a tarefa fazendo uma gestão mais eficiente do tempo. Podem ser lançadas estratégias de ensino on-line que permitem a conclusão das tarefas em casa, sem perda de tempo em deslocações à escola.

 

6º As Boas Práticas devem traduzir elevadas expectativas

 

 

Os estudantes devem criar boas expectativas acerca do seu desempenho, pois estas podem funcionar como uma profecia.

As novas tecnologias podem ser importantes neste processo. Muitos estudantes sentem-se estimulados a trabalhar, quando sabem que o resultado do seu trabalho será publicado na World Wide Web.

 

7º As Boas Práticas respeitam os talentos e as várias formas de aprendizagem

 

As turmas são heterogéneas e os alunos seguem diversos caminhos para aprenderem. A tecnologia pode proporcionar formas de aprendizagem que motivem estudantes com talentos similares a trabalharem em grupos sem constrangimentos temporais ou geográficos, respeitando os ritmos de aprendizagem individual.

 

Fonte: Princípios: Chickering and Ehrmann (1996) ? Implementing Seven Principles: Tecnology as Lever?  (Adaptado)
Reflexões: Elaboração própria.

Referencias:
Chickering and Ehrmann (1996) ? Implementing the Seven Principles: Tecnology as Lever? AAHE Bulletin, October, pp 3-6


  
Ficha do Artigo
Imprimir Abrir como PDF

Edição:

N.º 121
Ano 12, Março 2003

Autoria:

Luísa Margarida Cagica Carvalho
ESCE, Instituto Politécnico de Setúbal
Boguslawa M. Barszczak Sardinha
ESCE, Instituto Politécnico de Setúbal
Luísa Margarida Cagica Carvalho
ESCE, Instituto Politécnico de Setúbal
Boguslawa M. Barszczak Sardinha
ESCE, Instituto Politécnico de Setúbal

Partilhar nas redes sociais:

|


Publicidade


Voltar ao Topo