Cerca de 300 especialistas de 38 países da União Europeia, América Latina e Caraíbas reuniram-se no início de Fevereiro, em Madrid, para promover um espaço universitário comum e, assim, facilitar o reconhecimento de graus académicos, aumentar a mobilidade de estudantes e trabalhar na melhoria da qualidade do ensino. A mobilidade de estudantes e professores universitários, a migração de profissionais e a falta de recursos financeiros no ensino superior, em particular o público, são alguns dos problemas que o mundo universitário da América Latina enfrenta, segundo referem os especialistas da matéria, mas existem também muitos pontos de convergência e metas comuns a partir dos quais se procura um espaço comum para o ensino superior euro-latino-americano. "Por razões históricas, a diversidade de contextos é muito grande, mas a qualidade deve ser um factor comum" no ensino superior, afirmou Maria Luz Peacoba, directora de Relações Institucionais da Agência Internacional de Avaliação da Qualidade e Credenciamento, organizadora do seminário. Neste primeiro seminário de avaliação da qualidade e da equiparação de diplomas no ensino superior, reitores e autoridades universitárias e de agências e instituições da área destacaram a necessidade de os governos apostarem na "cooperação institucional".
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