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Amnistia Internacional
Tipo Organização de Protecção dos Direitos do Homem

Âmbito Geográfico

Internacional
Campo de Acção Social
Objectivos Conseguir a libertação de prisioneiros de consciência ou de opinião
O que defende? O respeito pela integridade humana dos prisioneiros.
Que apoio precisa? Novos membros, contribuições individuais ou colectivas.
Direcção A Amnistia funciona através de redes regionais dentro de cada país, não nos foi possível apurar quem coordena a secção portuguesa do movimento.
Morada Rua Fialho Almeida, nº 13, 1º / 1000 Lisboa
Telefone 213861652
Correio Electrónico  
Página na Net http://www.eunet.pt/amnistia ou http://www.amnesty.org
Caracterização da Organização

A criação da Amnistia Internacional (AI) está umbilicalmente ligada a Portugal. Estamos no início dos anos 60. No auge das lutas estudantis contra o Estado Novo, a polícia prende dois jovens por gritarem na via pública: "Viva a liberdade". Teria sido apenas uma entre muitas outras prisões, não fosse a notícia publicada no jornal inglês "The Observer". Peter Benenson, um advogado britânico, não ficou indiferente ao sucedido e decidiu publicar um apelo para organizar uma ajuda a todos os presos por convicções políticas, religiosas, raciais ou linguísticas. Passado um mês, Benenson tinha já mais de mil cartas de pessoas dispostas a ajudar na recolha de informação sobre casos de prisioneiros de consciência.

Actualmente a AI está sediada em 59 países e tem cerca de um milhão e trezentos mil membros e simpatizantes por todo o mundo. São eles que apoiam financeiramente as acções de luta. O movimento bate-se essencialmente pela libertação dos prisioneiros de consciência. Defende a realização de julgamentos justos e o fim dos "desaparecimentos" e das execuções extrajudiciais. A abolição da pena de morte, da tortura e dos tratamentos cruéis para com todo o tipo de reclusos são outras das lutas da organização.

A AI opera com base numa rede informacional que chega ao interior do movimento através de cartas, dos próprios prisioneiros ou dos seus familiares, informações da imprensa ou das secções regionais da organização. A partir desta informação são elaborados "Action Files": dossiers com investigações e dados sobre um caso específico que servem de ponto de partida para a realização de acções de luta. Lutar significa, no "dicionário" da AI, denunciar publicamente as violações aos Direitos Humanos , como forma de pressionar os governos, implicados ou não, a tomar uma posição sobre essas matérias.


  
Ficha do Artigo
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Edição:

N.º 109
Ano 10, Fevereiro 2002

Autoria:

Andreia Lobo
Jornalista, A Página da Educação
Andreia Lobo
Jornalista, A Página da Educação

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