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Intercéltico de Sendim: o ano da Brigada

A celebrar 40 anos de existência, a Brigada Victor Jara é, consensualmente, uma das mais importantes referências no movimento de recriação da tradição musical portuguesa.

“A história da Brigada confunde-se com a história desse movimento e o trabalho desenvolvido assume foros de pioneirismo, de tal modo que, a cada obra publicada, eram redefinidos os caminhos por andar, as propostas por construir”. Segundo Mário Correia, diretor artístico do festival promovido pelo Centro de Música Tradicional Sons da Terra, “esta postura foi determinante para que cada obra da Brigada constituísse mais um degrau de exemplar ascensão revivificadora”, criativamente operada no ‘confronto’ entre tradição e modernidade.

É parte desse riquíssimo património que se espera que a Brigada Victor Jara mostre em Sendim [01.ago], onde há mais propostas para ouvir, ver e celebrar.

ANDRÉS PENABAD. Tendo-se cruzado com Bieito Romero e Kepa Junkera, entre outros, começou muito cedo a percorrer caminhos onde o acordeão é um instrumento de celebração [30.jul, em Miranda do Douro, e 01.ago].

CECINA DE LÉON. Oriundos de terras leonesas, fazem da música um ato de convívio, com uma folk delicada e progressiva que inclui recriação de temas tradicionais e composições originais [30.jul, em Miranda do Douro, e 31.jul].  

ARREFOLE. Nascidos no Porto, apresentam uma proposta em que a música do Minho e de Trás-os-Montes se compõe de arranjos (talvez) pouco convencionais para os ‘puristas’ [31.jul].  

SEU. Formação asturiana, de instrumentistas com experiência em diferentes grupos, insere-se no quadro da folk progressiva, procurando refletir a paisagem sonora contemporânea [31.jul].

RARE FOLK. Chegam da Andaluzia e trazem um projeto em que a música celta abraça o rock e a eletrónica, tendo como resultado um som elaborado e carregado de energia [01.ago].

ATIVIDADES PARALELAS. Em Miranda do Douro, exposições “Máscara Ibérica - Os Rituais da Máscara” (Casa da Música Mirandesa) e “Os Sons das Festas da Terra de Miranda” (Casa da Cultura de Miranda do Douro). Na Casa da Cultura de Sendim: apresentações dos livros «A Alma da Gaita de Foles Mirandesa», de Henrique Fernandes, e «José Afonso - Andarilho nas Astúrias», de Mário Correia; conferência “Três Décadas de Estudo da Gaita de Foles Mirandesa”, por Jorge Lira; exposição de máscaras transmontanas, do artesão Carlos Ferreira; Feira da Arte e Cultura Mirandesa. No Largo da Igreja de Sendim: IV Encontro Ibérico de Danças de Pauliteiros (Associação de Pauliteiros de Sendim); Oficina de Danças Mirandesas (Lenga-Lenga). E ainda a Ruta de ls Celtas (caminhada com partida da Junta de Freguesia de Sendim).

[ sonsdaterra©sapo.pt | FB: Festival Intercéltico de Sendim]

 


  
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