A ideia de abrir os espaços de valor arquitetónico à população surgiu há 23 anos, em Londres. A iniciativa, que já decorre em 30 cidades em todo o mundo, chegou este ano à Frente Atlântica e vai abranger as cidades do Porto, Matosinhos e Vila Nova de Gaia, abrindo as portas de 42 edifícios e infra-estruturas, muitos deles inacessíveis ao público. As visitas vão ser gratuitas.

E porque uns edifícios são mais mediáticos do que outros, esta é uma excelente oportunidade para ficar a conhecer outras obras, sejam equipamentos públicos ou casas privadas, de diversos arquitetos, uns mais outros menos conhecidos.

O Open House Porto 2015, comissariado por Pedro Bandeira, vai abrir as portas de edifícios como a Casa de Chá da Boa Nova, o Farol de Leça, a Refinaria de Matosinhos, a Piscina das Marés (Matosinhos), a Torre do Burgo, o Edifício dos Maristas, a Casa da Música, a Casa Braancamp, o Funicular dos Guindais (Porto), o mosteiro e quartel da Serra do Pilar, o Espaço Corpus Christi, o Laboratório Engº Edgar Cardoso – Ponte S. João, o Palacete Marques Gomes (V. N. Gaia), entre muitos outros.

Nesta iniciativa, que é uma coprodução da Trienal de Arquitetura de Lisboa e da Casa da Arquitetura, o público é quem cria o seu próprio itinerário, existindo três tipos de visitas: livre, regular e comentada. Para os visitantes circularem entre os espaços em Vila Nova de Gaia está disponível um autocarro gratuito. Mais informações em www.openhouseporto.com.

[fotografia: João Tuna]