O Ministério da Educação e Ciência (MEC) propôs à Federação Nacional dos Professores (Fenprof) a antecipação dos concursos de professores para junho (em vez de setembro), mas mantendo o modelo da Bolsa de Contratação de Escola (BCE).
Vítor Godinho, do Secretariado Nacional da Fenprof, recordou à agência Lusa que este modelo, testado no atual ano letivo, fez com que algumas escolas estivessem dois meses e meio à espera de professores. Além disso, “é um processo opaco” e, em teoria, permite que os docentes possam concorrer a todas as escolas abrangidas pela BCE, originando colocações múltiplas, referiu o dirigente sindical.
A Fenprof vai continuar a defender que as colocações de professores sejam feitas através de concurso nacional, com base na graduação profissional, cruzando a classificação profissional do docente com o tempo de serviço.
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