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Fenprof defende reorganização do 1º Ciclo

A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) defende uma “profunda reorganização” do 1º Ciclo do Ensino Básico. A mensagem foi deixada esta quinta-feira em conferência de Imprensa, durante a qual foram apontadas algumas questões fundamentais neste setor de ensino: “abate indiscriminado” de escolas, turmas com alunos de diferentes anos de escolaridade, “exagerado” número de alunos por turma, alunos com necessidades educativas especiais (NEE), atividades extra curriculares (AEC) e o número de alunos ainda sem professor.

A estrutura sindical apresentou os resultados de um levantamento sobre a falta de professores e, segundo Mário Nogueira, “a situação é particularmente grave na zona da Grande Lisboa”, onde estão localizadas 100 das 134 turmas sem professor apuradas. Sobre as turmas que integram alunos com NEE, o secretário-geral da Fenprof frisou que existem “inúmeros casos em que a lei não foi respeitada”, isto é, existem turmas com mais de 20 alunos, no conjunto, e mais de dois com NEE. “Têm quatro ou cinco alunos com NEE e turmas com 26 alunos, com a agravante de, em muitos casos, não estarem ainda colocados os professores” especializados.

A Fenprof apontou ainda o dedo aos cortes no setor educativo, chamando a atenção para os mais recentes relatórios do Conselho Nacional de Educação e da OCDE. "Hoje as verbas para a educação valem menos do que o dinheiro que já entrou no nosso país para o BES ou para o BPN”, referiu Mário Nogueira.


  
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