A Federação Nacional dos Professores entregou na Procuradoria-Geral da República alegadas provas testemunhais e documentais que dão “indícios fortíssimos” de crime no financiamento público de colégios privados e de sinais de “enriquecimento rápido que são absolutamente estranhos”.
“Às vezes calha a ‘sorte grande’ e as pessoas ganham muito dinheiro de repente, mas quando não é assim é preciso saber como é, porque a democracia deve ser transparente. Era bom chegarmos à conclusão de que nada de especial acontece, mas o problema é que não parece ser isso que vai acontecer”, considera o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira. A estrutura sindical apresentou uma queixa-crime no Ministério Público por alegada utilização abusiva de dinheiros públicos no financiamento de colégios privados, no âmbito dos contratos de associação do Estado com escolas privadas.
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