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Avaliação: negociações não devem ficar por aqui

Sindicatos e Ministério da Educação estão neste momento a discutir o modelo de avaliação de professores, mas a maioria dos sindicatos já indicou que ainda não há condições para um acordo e as negociações poderão prolongar-se.

Os dois principais sindicatos, Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e Federação Nacional da Educação (FNE), já declararam que a intenção de o Governo manter quotas para as classificações mais elevadas é um obstáculo à assinatura do acordo com a tutela, cujo prazo termina hoje.

"Na sexta-feira, espero que o ministério tenha propostas novas. Para caminharmos no sentido de um acordo e para mudarmos aquilo que tem de ser mudado", antecipou o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva.

O dirigente sindical sublinhou que não tem necessariamente de haver acordo hoje, admitindo a continuação de negociações se houver boas perspectivas de trabalho.

Quanto à Fenprof, os plenários que realizou por todo o país na quarta-feira manifestaram-se contra a proposta.

Quotas para as notas mais elevadas, implicação da avaliação nos concursos, cinco níveis de classificação (do insuficiente ao excelente) e "falta de clareza" são apontados pelos sindicatos como pontos de maior contestação e razão para a proposta governamental não merecer acordo.

A Fenprof espera, assim, que na reunião de hoje, no Ministério da Educação e da Ciência, o Governo apresente uma nova proposta, criando condições para prosseguir as negociações, cujo término estava previsto para 09 de Setembro.

A FNE é a primeira a reunir-se com o secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida, seguindo-se a Fenprof. Durante a manhã vão ainda ser ouvidos outros onze sindicatos mais pequenos do sector.

Lusa 09-09-11


  
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